quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Se a vida é tão efêmera por que existem tantos sentimentos fúteis? (Dorsal Atlântica)


Muitas pessoas se dão o trabalho de fomentar intrigas, persuadir mal intencionadamente certos indivíduos a fim de gerar uma receita imensa de sentimentos fúteis. Pergunto pra quê tudo isso? Vivemos uma vida tão fugaz e ainda há seres se ocupando da vida alheia deixando de lado as suas, contribuindo para uma a vida mesquinha e vazia. Sinceramente é ridículo, mas eu acho que encontrei um exemplo saudável de se ocupar de várias vidas, pegando o exemplo da metamorfose, transmutando-se em gato, terão como se ocupar de sete vidas suas e não alheias.

domingo, 27 de setembro de 2009

A luta do homem contra ele mesmo



É inegável que, observando-me no espelho, noto minhas falhas e em contra partida surge o pensamento volátil (vide imagem). Acredite! Não há cobrança mais violenta senão a de si próprio, e, diga-se de passagem, dói de verdade...

Para tanto, irei citar fragmentos de uma letra de uma banda na qual fiz parte há muito tempo atrás.


"Minha luta inconsciente me faz perder a noção, da realidade ou fantasia...
Sem eira nem beira, esquece da rebanceira, o duelo final não estás nos vídeos, o erro está em si mesmo..."

Letra: Sérgio

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Contos...













Clarisse.

Jovem, bela e amável, adorava dizer: “Eu sou livre!”. Amava sair com amigos, paixões fugazes e curtir a liberdade que tanto enaltecia em noites de bebedeira. Em alguns dias entediantes, dizia amar o namorado, sendo conveniente com o coitado, pois a tristeza do mesmo a comovia, na realidade, a tristeza do mundo a comovia intensamente.
Clarisse um dia sentiu- se dependente de outro ser, mas, na verdade, configurava-se como mais favor que ela queria ter, “consciência” que havia se equivocado, resultado de precipitações, naturalmente para se sentir mais confortável. Só que ela esqueceu um detalhe, “O café uma vez frio nunca volta ao sabor original, mesmo aquecido.” então Clarisse definhou na escuridão, sozinha e amargurada com uma garrafa de vinho barato...


Nestor. 7 vidas, 1 Morte...

Vistoso, amarelo, era um gato! Saía em busca de diversão, paqueras e um lugar quente para encerrar a noite com chave de ouro. Adorava cantar uma música que fomentava o seu ideal:

“Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás.”

Numa dessas noites de luxúria, embriagado de leite e amor, Nestor se passou, atravessou a rua e o carro o matou...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O prato frio e nutritivo...



Da tua cínica máscara aproveito sua delicadeza, sua estratégia e suas armas. Observo suas marcas lançadas ao vento e cataliso o que me convém. Amadureço ao notar suas chagas e pontos vulneráveis, aproveitando para produzir meu subjetivo arsenal bélico. Em contra partida, ponho minha máscara e detono teu cinismo com o meu mais vil sadismo a ponto de explodir em múltiplos orgasmos ao me recordar que aprendi tudo isso com você...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Antes "gatos" de energia, hoje cabos de internet


Percebo no bairro em que moro, diversos fiozinhos azuis, cinzas e pretos cruzando o meu horizonte poluído. O que me chama atenção para esses cabos de fibra ótica é a ideia de substituição de uma nova inclusão, a digital.

Por se tratar de um bairro periférico, uma prática bastante comum tem sido a de compartilhamento de internet ( minha casa é um desses casos ) que, numa velocidade incrível tem se alastrando pelos bairros de mesma estética.

O que quero dizer é: Se a periferia está sendo informatizada, será que esse veículo está sendo aproveitado de forma a produzir algum resultado relevante?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Anestesia


Com o passar desses anos de existência, noto que a maioria dos seres humanos se encontra em profunda anestesia.

Chega a ser incrível como o efeito desse recurso cirúrgico sobre certos indivíduos é tão eficiente. Muitos sentem todo tipo de agressão contra seus princípios e nada fazem, a não ser, consentir em profundo silêncio.

Observo esse exército de apáticos retrocedendo o que vários no passado tinham como revolução ou evolução de fato...

Pobres seres condicionados a pastar junto ao rebanho...
O que eu queria mesmo é que o número de Lobos se multiplicasse...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Gripe nos Suínos


Há muito tempo o termo “suíno” vem sendo utilizado como adjetivo para os humanos.
A idéia de sujeira vai além da sujeira física segundo o conceito dos dicionários, mas cá pra nós, os seres humanos insistem em atribuir suas características a pobres animais
vocês não acham?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O SOFRIMENTO DO LOUCO (Vida e morte)


Ele é um louco, vive a perambular sem rumo e sem preocupações.

A ele restou ao menos um destino, a morte! Uma imensidão de sentimentos o cerca, entre a dor psicológica agonizante e uma subjetiva sensação de alívio por não pertencer diretamente a esse mundo.

O que passa na mente dele? Fica essa dúvida na minha, pois noto suas ações contraditórias entre as gargalhadas e, num intervalo mínimo, uma grande angústia seguida de lágrimas intensas.
Ele deve realmente carregar um enorme sofrer em seu subconsciente.

De repente, pode ter sido o motivo pelo qual se encontra nesta situação.

As pessoas passam por ele sem ao menos notarem suas chagas, pois para essa vida social“comum” ele é uma peça defeituosa, inválida, descartada e, sendo assim, ele continuará a subviver desse jeito até sua rigidez cadavérica começar a feder.

Assim, realmente, ele vai ser atendido, vai ser notado porque, agora, ele representa algo. Algo morto.

Números...


Somos números
De numeral a decimal, dezenas de milhares
Seremos números até nas relações mais afetivas?
Ultimamente divórcio está sendo um ótimo negócio!
A lei e suas táticas de divisão nunca falham!
Multiplicamos o que é lastimável
Somamos tudo que vemos
Subtraindo o que há de mais puro e humano a cada dia
Seguimos nossas vidas, afinal
Os números não pensam
Apenas seguem regras
As ordens dos fatores alteram o produto?