terça-feira, 4 de agosto de 2009

Contos...













Clarisse.

Jovem, bela e amável, adorava dizer: “Eu sou livre!”. Amava sair com amigos, paixões fugazes e curtir a liberdade que tanto enaltecia em noites de bebedeira. Em alguns dias entediantes, dizia amar o namorado, sendo conveniente com o coitado, pois a tristeza do mesmo a comovia, na realidade, a tristeza do mundo a comovia intensamente.
Clarisse um dia sentiu- se dependente de outro ser, mas, na verdade, configurava-se como mais favor que ela queria ter, “consciência” que havia se equivocado, resultado de precipitações, naturalmente para se sentir mais confortável. Só que ela esqueceu um detalhe, “O café uma vez frio nunca volta ao sabor original, mesmo aquecido.” então Clarisse definhou na escuridão, sozinha e amargurada com uma garrafa de vinho barato...


Nestor. 7 vidas, 1 Morte...

Vistoso, amarelo, era um gato! Saía em busca de diversão, paqueras e um lugar quente para encerrar a noite com chave de ouro. Adorava cantar uma música que fomentava o seu ideal:

“Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás.”

Numa dessas noites de luxúria, embriagado de leite e amor, Nestor se passou, atravessou a rua e o carro o matou...

3 comentários:

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  2. Seus contos são lindos, dramáticos, porém genuínos. O uso da intertextualidade para convencer o leitor do que está dizendo foi perfeito. Parabéns, continue assim , simples e inteligente.

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  3. Gostei simples pratico e direto...
    A morte de Nestor apesar de ter sido nomal
    foi incrivel rsrs inesperada....

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